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No canto esquerdo, um padrão há muito consolidado: o USB 3.0, ou “Superspeed USB”. Desde a sua criação, o USB revolucionou a maneira de utilizar periféricos no computador. O fato de ele funcionar com tecnologia “Plug & Play” também é um grande atrativo, além da compatibilidade. Em sua mais nova versão, a velocidade de conexão também evoluiu muito.
No canto direito, com o desenvolvimento iniciado em 2009 e já chamado de “Light Peak”: o Thunderbolt. Contando com uma velocidade de transferência de até 10 Gbps full-duplex, o Thunderbolt mostra que já nasceu para brilhar no mundo dos padrões de conexão.
O Thunderbolt já nasceu para brilhar! A capacidade de transferência de dados é um dos principais diferenciais do padrão, podendo atingir a taxa de até 10 Gbps (gigabits por segundo). Além disso, ele possui suporte “full-duplex”, ou seja, em ambos os sentidos: funciona tanto para a transmissão quanto recepção de dados simultaneamente.
O USB 3.0, conta com uma taxa de transmissão de dados alcançando os 5 Gbps (gigabits por segundo), e teve a sua velocidade considerada excelente em seu lançamento. Quando comparada a velocidade com aquela obtida pelo Thunderbolt, a quantia pode ser considerada um tanto “modesta”.
Não há dúvidas: o USB foi uma das melhores “invenções” da atualidade quando o quesito é padrões para a conexão de dispositivos externos. Há alguns anos, era muito mais difícil instalar periféricos no computador, sendo quase uma atividade para técnicos. Isso porque existiam diversos tipos de cabos e conectores.
Embora o Thunderbolt já estivesse em desenvolvimento desde 2009, ainda não há muito o que conectar em suas portas. Mas todo começo é assim e a desenvolvedora do Thunderbolt, a Intel, já anunciou que este quadro vai mudar até o final deste ano (começo de 2012), com o lançamento de vários dispositivos para o novo padrão.
O padrão USB é adotado pela maioria dos computadores, inclusive os Macs (embora com um número menor de portas disponíveis). A maioria dos PCs já conta com um mínimo de oito entradas USB, e quatro para a maioria dos notebooks. Além disso, se você precisar de mais delas, não é nada difícil encontrar extensões para aumentar a quantidade de conectores USB.
Apostando nas novas tendências, A Apple já disponibilizou entradas com o padrão Thunderbolt em seus iMacs e MacBooks Pro. Por mais que até o momento, a conexão esteja realmente restrita aos produtos da Apple, certamente as negociações por novos dispositivos farão com que outras fabricantes adotem o padrão em um futuro próximo.
Tanto a questão do padrão, quanto o tempo no mercado contribuíram para que o USB tivesse vários dispositivos lançados e já disponíveis. Muito se deve a praticidade do “modelo universal” em conjunto com a “facilidade” de instalação dos periféricos e outros aparelhos. Você encontra de tudo: desde um dispositivo de armazenamento portátil a um teclado.
Embora você não encontre dispositivos para o Thunderbolt atualmente, a Intel já está em negociação com diversas empresas e fabricantes, para mudar esse cenário. A desenvolvedora busca alcançar nomes de peso para, dessa forma, garantir que o padrão seja largamente adotado e que existam vários aparelhos compatíveis.
Se você olhar pelo lado técnico da história, o Thunderbolt tem velocidade de transferência superior, além de compatibilidade com dispositivos de vídeo. Não há como negar que a tecnologia está mais avançada do que o USB 3.0.
É no mínimo arriscado falar em substituição. O USB já é um padrão consolidado no mercado e, provavelmente, o mais próximo disso que pode acontecer, é os dois padrões coexistirem. Também nunca se sabe se, em breve, não será lançado um “USB 4.0” ainda mais potente.
Existem periféricos com o padrão USB para todos os gostos: desde dispositivos caros até aqueles bem acessíveis. Não há como dizer que alguém “não pode” comprar um produto que adote esse modelo de conexão. O preço também não é algo que faça o público preferir outro formato.
Talvez no começo, como tudo o que é novidade, o preço seja um pouco mais elevado. No entanto, tão logo o padrão comece a ser adotado, certamente os valores dos produtos vão ficar mais acessíveis ao público, assim como foi com o USB.